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Turismo no Vale: O reforjar do caminho dos trilhos

Por Vinícius Flôres

Foto de Poti Campos

Existem coisas que marcam a história do mundo, outras marcam a história de uma determinada região, outros eventos marcam a história de cada um. Turisticamente falando, esse caso específico marcou a tudo e a todos, sobretudo nós, residentes do Vale do Taquari.

A confirmação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), divulgada no Diário Oficial, de que a Ferrotur - Passeios Turísticos poderá investir na recuperação da malha ferroviária e das estações na Ferrovia do Trigo para que, mais tarde, possa ser feito passeios turísticos por esse trecho, remete aos mais antigos momentos nostálgicos e traz a região um forte aliado no crescimento turístico.

Percorrendo 160 quilômetros, começando por Montenegro e indo até Guaporé, o projeto denominado Trem Turístico dos Vales e Montanhas da Serra Gaúcha contém ainda os municípios de Estrela, Colinas, Roca Sales, Muçum, Vespasiano Corrêa e Dois Lajeados em seu trajeto.

A partir de agora, o trecho deverá ser adaptado para atender às normas do transporte de passageiros. Em diversos pontos, os dormentes já começaram a ser trocados pela América Latina Logística, a qual detém a concessão das ferrovias.

Para tanto, será necessário um custo superior a R$ 1 milhão, o qual será bancado pela iniciativa privada juntamente com o apoio da Associação dos Municípios de Turismo do Vale do Taquari (Amturvales), buscando recursos no governo federal. Segundo o presidente, Rafael Fontana, um pedido de R$ 800 mil foi encaminhado ao Ministério do Turismo.

"São estações que estão desativadas e desde a década de 90 não são usadas para transporte de passageiros, por isso irão precisar de reformas", justifica o presidente em entrevista concedida à rádio Independente de Lajeado.

O presidente ainda lembra que, para chegar a resultados positivos no turismo, precisamos trabalhar coletivamente. E não é por menos que o bom encaminhamento obtido até então só foi possível graças ao trabalho e suor do prefeito de Colinas e vice-presidente da Amturvales, Edelbert Jasper, e do prefeito de Estrela, Celso Brönstrup, os quais, juntos com Rafael Fontana, não mediram esforços e acreditaram no projeto que, por mais de 4 anos, vem sendo tramitado para ser executado.

Prova disto está estampada no primeiro boletim da Amturvales, de 2006, mostrando que desde lá já vinha-se trabalhando fortemente na questão. Confira o relato na imagem abaixo.

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