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Mate break incentiva a gastronomia a base de erva-mate

[caption id="attachment_12870" align="alignleft" width="300"]Produtos a base de erva – mate são oferecidos (Foto: Divulgação) Produtos a base de erva – mate são oferecidos (Foto: Divulgação)[/caption] Saborear um bom chimarrão é um hábito que os gaúchos cultivam desde pequenos. Mas a erva-mate está dando um grande pulo da cuia para culinária. A matéria-prima do chimarrão também pode ser um ótimo ingrediente para bolos, sobremesas, sucos, chás, entre outras receitas. A planta gera muitos benefícios à saúde e o seu consumo fomenta o cultivo, a geração de empregos e a economia de pelo menos 260 municípios gaúchos. Em Ilópolis, muitas iniciativas estão sendo realizadas para estimular o consumo. “Lançamos o livro 365 dias com erva-mate em 2013 e de lá pra cá cada vez mais pessoas passaram a utilizar a erva-mate para além do chimarrão. Além disso, estão sendo desenvolvidas ações com várias entidades e empresas, que destacam a erva-mate na merenda escolar e na mesa da comunidade através do projeto Erva-mate: uma Cultura Aberta. O próprio município tem uma lei que determina a utilização de alimentos com o ingrediente erva-mate, ao menos uma vez por semana na alimentação escolar. Recentemente, dentro do Programa Erva-mate: uma Cultura Aberta, lançamos o mate-break, para substituirmos o coffe break nos eventos realizados no Rio Grande do Sul”, explica a secretária de Turismo de Ilópolis, Ariana Maia. No mate-break são disponibilizados diversos alimentos a base e erva-mate: pães, bolos, massas, biscoitos, geleias, brigadeiros, mousses, pastas de ricota, patês, cremes doces e salgados, iogurtes, entres outros. Na produção de muitos destes alimentos é incluída a Farimate que é o resultado da integração da farinha de trigo com a erva-mate. Esta inovação na área dos farináceos é oferecida pelo o Moinho Sangalli, que realizou diversos processos e análises para chegar ao resultado final. “Nós fizemos em 2011 uma análise e pesquisa da cultura alimentar das regiões de atuação comercial do Moinho Sangalli e visualizamos ao nosso lado, a cadeia da erva-mate sendo utilizada em bebidas e na produção de alimentos. Em 2012 encaminhamos um edital de inovação ao Sistema FIERGS e fomos contemplados como um projeto hibrido, SENAI pela inovação de produto e SESI pela possibilidade de colocar na mesa do trabalhador um farináceo promotor de saúde alimentar. Em 30 meses a linha de farináceos Farimate – Farinha de Trigo enriquecida com Erva-mate estava sendo lançada no mercado, sendo o primeiro alimento a nível mundial enriquecido com erva-mate”, explica coordenadora de marketing e de desenvolvimento de produtos do Moinho Sangalli, Tatiana Sangalli. O Moinho fabrica farinha de trigo desde 1949. A criação da Farimate ampliou o mix de produtos e é mais um exemplo do empreendedorismo do Vale do Taquari na produção de alimentos. A região concentra muitas cooperativas, empresas privadas e entidades como o Arranjo Produtivo Local Agroindústrias Familiares do Vale do Taquari (APL AFVT), que incentiva a inovação e o auxilia no desenvolvimento econômico. “A inclusão da erva mate na alimentação está relacionada à qualidade de vida, visto que a planta possui mais de 200 propriedades nutritivas. Por ser recente ainda desperta a desconfiança, mas, tendo por base os produtos desenvolvidos pelas agroindústrias que levam erva – mate em sua composição, percebe-se que os consumidores tem curiosidade em provar os novos produtos e, o que é mais importante, apreciam o novo sabor”, destaca a gestora executiva do APL, Vanessa Daltoé. O APL AF VT é um dos integrantes do grupo gestor do projeto “Erva-mate uma cultura aberta”. A entidade auxilia na divulgação do projeto e no estímulo ao desenvolvimento de novos produtos nas agroindústrias familiares.   Texto: Portal Região dos Vales

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